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Meu controle interno reprovou, e agora?

Nos laboratórios de análises clínicas, as amostras de controle são fundamentais para garantir a precisão e confiabilidade dos resultados. Quando uma amostra de controle é reprovada, é essencial que a equipe adote uma abordagem sistemática e organizada para identificar e corrigir a origem do problema.
Diversos fatores podem influenciar o desempenho do laboratório, e a resolução da falha exige uma série de verificações em diferentes etapas do processo de análise.
A importância do controle de qualidade
O controle de qualidade em laboratórios clínicos é um processo contínuo que visa detectar erros analíticos e assegurar resultados confiáveis. Quando ocorre uma reprovação, o primeiro passo é identificar as possíveis causas. Entre as fontes mais comuns de erro, destacam-se:
- Cadastro incorreto dos valores de referência;
- Problemas no armazenamento das alíquotas dos controles;
- Estabilidade inadequada dos reagentes (onboard);
- Calibração incorreta dos equipamentos;
- Interferências externas, como qualidade da água, limpeza e manutenção dos equipamentos.
1. Verifique a instrução de uso do controle
A instrução de uso do controle é o ponto de partida. Nela estão os valores de referência esperados, fornecidos pelo fabricante. Qualquer discrepância pode comprometer o resultado. Além disso, o monitoramento das multiregras de Westgard é crucial para detectar desvios rapidamente e evitar impactos nos testes.
2. Avalie a estabilidade dos reagentes
A estabilidade dos reagentes e as condições adequadas de armazenamento devem ser rigorosamente observadas. Reagentes vencidos ou mal armazenados comprometem a precisão dos testes.
⚠️ Se houver suspeita de comprometimento, considere substituir os reagentes imediatamente.
A verificação da estabilidade precisa ser uma rotina constante no laboratório.
3. Confirme a calibração dos equipamentos
A calibração inadequada pode causar variações que afetam diretamente os resultados. Por isso, é importante:
- Usar calibradores específicos para cada analito;
- Verificar o histórico de calibração dos equipamentos;
- Avaliar a integridade de reagentes, calibradores e dos próprios analisadores.
4. Revise o cadastro dos calibradores
Um erro simples, como o cadastro incorreto da concentração do calibrador, pode gerar resultados imprecisos. Esse valor deve corresponder exatamente ao especificado pelo fabricante.
5. Monitore a qualidade da água
A qualidade da água utilizada nas análises pode interferir nos resultados, principalmente em analitos mais sensíveis. Um ponto crítico é a condutividade, que deve estar abaixo de 1 µS/cm a 25 ºC. Essa verificação deve ser feita periodicamente.
6. Mantenha os equipamentos limpos e calibrados
A manutenção e limpeza dos equipamentos é outra etapa essencial. Seguir um cronograma de manutenção preventiva e garantir inspeções por técnicos qualificados são práticas que ajudam a evitar falhas recorrentes.
Conclusão
Ao enfrentar uma reprovação de controle interno, o laboratório deve adotar uma abordagem cuidadosa e sistemática. A verificação da calibração, a conferência dos valores de concentração, a estabilidade de reagentes e calibradores, a qualidade da água e a manutenção dos equipamentos são etapas críticas nesse processo.
Manter um controle rigoroso sobre todos esses fatores é o que garante a confiabilidade dos resultados e assegura que as dosagens dos analitos sejam sempre precisas e de alta qualidade.
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